Bulldog francês: roncos excessivos e flatulência frequentes explicados

Se você vive com um bulldog francês, já se acostumou com alguns “efeitos colaterais” hilários da convivência com essa raça encantadora. Roncos dignos de um serrote e puns que surgem do nada são quase uma marca registrada desses cães.[…]

Bulldog francês roncos excessivos e flatulência frequentes explicados

Se você vive com um bulldog francês, já se acostumou com alguns “efeitos colaterais” hilários da convivência com essa raça encantadora. Roncos dignos de um serrote e puns que surgem do nada são quase uma marca registrada desses cães. Mas será que tudo isso é normal? E por que isso acontece com tanta frequência?

Bulldog francês: estrutura única, sons únicos

A principal razão para o ronco constante do bulldog francês está na própria anatomia da raça. Eles são braquicefálicos — ou seja, têm o focinho achatado, o que compromete a passagem do ar pelas vias respiratórias. A traqueia mais estreita, o palato mole alongado e as narinas pequenas fazem com que o ar precise “forçar” a passagem. Isso resulta em ruídos como roncos, suspiros pesados e, em alguns casos, até chiados.

Essa limitação anatômica também pode provocar apneias noturnas e dificuldades respiratórias em dias muito quentes ou durante atividades físicas. Por isso, é essencial manter o cão em ambientes frescos e evitar exageros no exercício, principalmente nos horários mais quentes do dia.

Por que o bulldog francês solta tanto pum

Agora, sobre os famosos gases: a flatulência do bulldog francês é, sem dúvidas, uma das características mais comentadas por quem tem a raça em casa. E ela tem explicações claras.

Por terem o focinho curto, os bulldogs engolem mais ar quando comem, bebem ou até quando brincam. Esse excesso de ar no trato digestivo contribui para a formação de gases. Além disso, o sistema digestivo deles é mais sensível do que o de outras raças — ou seja, eles tendem a reagir mal a certos ingredientes, especialmente carboidratos complexos, lactose ou alimentos gordurosos.

Um fator adicional é a velocidade com que muitos bulldogs comem. Eles engolem a ração sem mastigar direito, o que aumenta ainda mais a ingestão de ar.

Dieta e qualidade dos alimentos influenciam bastante

Se você quer reduzir os episódios de flatulência do seu cãozinho, repensar a dieta dele pode ser um excelente começo. Alimentos ricos em fibras, grãos fermentáveis (como soja e milho) ou com alto teor de gordura tendem a agravar o problema. Por isso, vale consultar um veterinário para avaliar a troca por uma ração de fácil digestão, com menos grãos e ingredientes mais simples.

Em alguns casos, o profissional pode recomendar a inclusão de probióticos, que ajudam a equilibrar a flora intestinal, ou suplementos que diminuem a produção de gases. Comer em um ritmo mais calmo também ajuda, então vale testar comedouros lentos ou oferecer porções menores mais vezes ao dia.

O ronco pode ser um sinal de alerta em alguns casos

Embora o ronco seja comum na raça, é importante saber diferenciar o que é esperado do que pode indicar um problema. Se o cão começar a roncar mais do que o normal, tiver episódios de tosse seca, apresentar respiração muito ruidosa mesmo acordado ou engasgos frequentes, isso pode ser sinal de colapso traqueal ou obstruções mais graves.

Outra questão importante é o excesso de peso. Bulldogs com sobrepeso tendem a roncar ainda mais, além de ficarem mais suscetíveis a problemas respiratórios. O controle do peso, com alimentação equilibrada e exercícios moderados, pode melhorar bastante a qualidade de vida do pet.

Bulldog francês roncos excessivos e flatulência frequentes explicados
Bulldog francês

Outros cuidados importantes com a raça

Além da atenção à respiração e à digestão, o bulldog francês precisa de alguns cuidados especiais no dia a dia. A limpeza das dobrinhas do rosto é fundamental para evitar infecções, assim como a higienização das orelhas, que são naturalmente mais fechadas.

Como são cães sociáveis, afetuosos e apegados à família, também precisam de estímulo mental e contato constante com os tutores. Embora durmam bastante, não gostam de ficar sozinhos por longos períodos.

Convivendo com os roncos e os puns — com bom humor

Ter um bulldog francês é aceitar uma rotina divertida e cheia de sons inusitados. Eles são companheiros leais, engraçados e cheios de personalidade — mesmo que o “aroma ambiente” da casa nem sempre seja dos melhores.

Para muitos tutores, os roncos viram trilha sonora para cochilos no sofá e os puns, assunto de piada em família. No fim das contas, entender as particularidades da raça é o que permite oferecer mais conforto e saúde para o cão — e mais tranquilidade para a casa toda.

Se o seu cachorro ronca mais alto que um motor de barco e solta pum como se fosse um alarme invisível, saiba: você não está sozinho. E com os cuidados certos, ele pode continuar sendo o protagonista (barulhento) mais amado da sua casa.

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