O substrato certo para orquídea que não cresce no vaso
Você já tentou cultivar uma orquídea com todo cuidado, mas mesmo assim ela não vingou no vaso de plástico? Esse tipo de frustração é comum, especialmente entre quem está começando a se aventurar no cultivo dessa planta exuberante. O erro, muitas vezes, não está na falta de atenção, mas na combinação entre o tipo de vaso e o substrato. Sim, o problema pode estar literalmente nas raízes da questão.
Quando falamos de vaso de plástico, estamos lidando com um recipiente que retém mais umidade do que vasos de barro ou cachepôs de madeira. Por isso, o substrato precisa compensar essa retenção e garantir boa drenagem. O ideal é usar uma mistura leve e arejada, que permita que as raízes “respirem” mesmo em ambiente úmido.
A combinação mais recomendada para vasos de plástico é composta por:
Essa composição garante leveza, aeração e retenção hídrica equilibrada, mesmo em ambientes fechados. Evite usar terra comum ou húmus nesse tipo de vaso, pois esses materiais pesam, abafam as raízes e podem causar apodrecimento.
Embora seja acessível e fácil de encontrar, o vaso de plástico não favorece a troca de ar com o ambiente. Isso significa que a água demora mais para evaporar e o substrato permanece úmido por mais tempo — o que pode ser fatal para raízes delicadas como as das orquídeas. Elas precisam de umidade, sim, mas também de ventilação constante.
Além disso, esses vasos geralmente vêm com poucos furos ou furos pequenos. O primeiro passo para melhorar o desempenho é aumentar a quantidade de furos na lateral e no fundo, ou até optar por modelos próprios para orquídeas, que já vêm vazados e com boa ventilação.
Outro ponto que costuma passar despercebido é a vida útil do substrato. Mesmo o melhor dos materiais se deteriora com o tempo. Casca de pinus, por exemplo, começa a se decompor em cerca de 18 a 24 meses. Quando isso acontece, ela compacta, retém água em excesso e impede a respiração das raízes. O resultado? A planta começa a definhar, com folhas amareladas e raízes escuras.
Se a sua orquídea foi plantada há mais de dois anos no mesmo substrato e está perdendo o vigor, o replantio com material novo pode ser o que ela está pedindo.
Muitos iniciantes se encantam com a maciez e praticidade do esfagno — afinal, ele retém água por bastante tempo e parece “acolher” bem as raízes. Mas ele deve ser usado com moderação. Em vasos de plástico, o uso excessivo de esfagno pode transformar o ambiente da raiz num pântano. Use apenas como complemento, nunca como substrato único.
O ideal é misturá-lo à casca de pinus e ao carvão, em pequenas quantidades, só para ajudar a manter a umidade sem sufocar.
Sim! O mercado oferece bons substratos prontos para orquídeas, vendidos em floriculturas e garden centers. Eles costumam conter a mistura ideal (casca de pinus, carvão e fibra de coco) e já vêm livres de fungos ou pragas. No entanto, vale a leitura atenta do rótulo: fuja de substratos que contenham terra ou matéria orgânica em excesso.
Também é interessante fazer uma mistura personalizada, de acordo com a espécie da orquídea. Por exemplo, orquídeas epífitas, como a Phalaenopsis, preferem substratos mais secos e soltos. Já algumas terrestres, como a Cymbidium, se adaptam melhor a misturas com mais matéria orgânica e umidade.
Replantou a orquídea com o substrato certo? Ótimo! Mas os cuidados não param aí. Após o replantio:
Esse período de adaptação é essencial para a planta se estabilizar e não sofrer com excesso de umidade ou nutrientes.
Você vai perceber sinais claros: a planta vai emitir raízes novas, as folhas ficarão mais firmes e viçosas, e em poucos meses ela pode até começar a soltar hastes florais. É sempre bom lembrar que orquídeas têm um ritmo próprio, mais lento, mas bastante recompensador.
Se a planta parecia “travada” antes, e com o novo substrato voltou a crescer, você acertou em cheio.
Plantar uma orquídea em vaso de plástico não é o problema — o segredo está em compensar as limitações do recipiente com o substrato certo. Cuidar de uma orquídea é como ler um mapa: se você entende os sinais, ela te guia até o florescer.
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