Por que seu alecrim está murchando mesmo com sol e rega
ocê rega direitinho, coloca o vaso no sol e mesmo assim seu alecrim continua murchando, com folhas fracas e aroma cada vez mais fraco? Isso acontece com frequência até mesmo com jardineiros experientes, e o problema raramente é a falta de água ou luz. O que poucos sabem é que o alecrim é uma planta com exigências muito específicas — e pequenos deslizes podem levar ao colapso da muda. Neste artigo, revelamos 5 erros comuns que sabotam o crescimento do alecrim, mesmo quando a rotina de cuidados parece estar correta.
A palavra-chave aqui é drenagem. O alecrim detesta solo encharcado e precisa de uma mistura que seque rápido. Se você está usando terra vegetal pura, húmus demais ou substrato para violetas, por exemplo, já começou mal. O ideal é usar uma composição com areia grossa, perlita e um pouco de terra adubada. A mistura deve ser leve ao toque, com boa aeração — como aquelas usadas em suculentas.
Mesmo sabendo que o alecrim gosta de sol, muita gente erra na frequência de rega. Essa planta precisa secar entre uma rega e outra, senão as raízes podem apodrecer em silêncio. O ideal é inserir o dedo no substrato até a segunda falange e só regar quando estiver totalmente seco. Em média, no verão, rega-se duas vezes por semana. No inverno, isso pode cair para uma vez ou até menos.
Você já pensou que o vaso escolhido pode estar abafando o crescimento do alecrim? Materiais que retêm umidade, como plástico ou cerâmica sem furos, contribuem para o excesso de água nas raízes. Prefira vasos de barro (que ajudam na evaporação) e sempre com furos amplos no fundo. Além disso, colocar uma camada de brita ou argila expandida no fundo ajuda ainda mais na drenagem.
Muitos cultivadores têm medo de podar o alecrim e acabam deixando os galhos crescerem demais, ficando finos e pendentes. Isso rouba energia da planta e reduz sua resistência ao calor e à seca. O ideal é fazer podas leves, retirando os galhos mais longos e incentivando novos brotos. Isso dá força e estrutura ao arbusto, deixando-o mais denso e saudável.
É comum colocar o vaso próximo à janela e achar que isso é suficiente. Mas o alecrim precisa de sol direto, por pelo menos 6 horas diárias. Luz filtrada ou ambiente claro não resolve. Em apartamentos, o ideal é deixar o vaso na sacada ou na janela que recebe sol pleno, preferencialmente da manhã. Sem isso, a planta até sobrevive, mas cresce fraca, estiolada e perde o aroma.
Se o seu alecrim já está com folhas secas ou caídas, o primeiro passo é observar o substrato. Está úmido demais? Troque por um mais seco e arejado. Corte os galhos muito comprometidos, diminua a frequência de rega e posicione o vaso em um local bem iluminado. A recuperação pode levar algumas semanas, mas é possível desde que as raízes não estejam totalmente podres.
Alecrim plantado em locais abafados, como cozinhas fechadas ou varandas sem vento, também tende a murchar. O alecrim precisa de boa circulação de ar para evitar fungos e estagnação. Se for cultivar dentro de casa, abra as janelas com frequência e evite deixá-lo perto de paredes ou cantos sem ventilação.
Outro erro comum é adubar demais. O alecrim cresce bem em solo pobre e, se receber fertilizantes com frequência, pode reagir mal. Evite adubação mensal — uma aplicação leve de farinha de osso ou húmus de minhoca a cada 3 meses já é suficiente. Excesso de nitrogênio, por exemplo, faz com que os galhos cresçam rápido demais e fiquem frágeis.
Apesar de ser resistente, o alecrim avisa quando algo está errado — e murchar é um desses sinais. Sol pleno, solo bem drenado, pouca rega e espaço para crescer são as chaves para mantê-lo bonito e aromático o ano todo. Ignorar qualquer uma dessas exigências transforma uma planta promissora em um arbusto triste e decadente. A boa notícia? Agora você já sabe exatamente o que evitar.
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